no final dos espectáculos
não tinha vontade de voltar logo para o mosteiro de construção espanhola. lembrava uma prisão.
cá fora ficavam os rostos de jovens sequiosos de uma palavra, um gesto, dos actores. mas ninguém lá poderia entrar.
Emil Schildtcá fora ficavam os rostos de jovens sequiosos de uma palavra, um gesto, dos actores. mas ninguém lá poderia entrar.
não jantou com o grupo nessa noite. um homem que a olhara várias noites a fio convidou-a a ir jantar com um grupo de estudantes de universidade. era seguro, foi.
o homem parecia ter dobrado o mundo e posto na algibeira. mesmo quando falava estava distante e absorto.
os estudantes foram dançar. só aí se olharam de facto, sem esquivas de um ou outro.
- você é um homem triste.
- não. sou um guerrilheiro.
5 Comentários:
Gosto desta tua serenidade e da forma como nos vais contando histórias com esta sonoridade.
Ando em crise, estou a deixar de fumar e nem me apetece sequer respirar, desculpa-me as ausências.
Beijo grande da Lina
Olha as horas a que me vou deitar....
Ainda vim espreitar, porque sei que há sempre algo de muito bom!
Obrigada!
Bjinho
sou um guerrilheiro
sem comentários
:)
Ola,
Lindas palavras, lindas imagens, me deixam a pensar em tudo...
Adorei seu blog, voltarei mais vezes.
:*
Acho que é o blog mais belo onde já estive.
Não li os textos todos mas saltitei por eles, lendo um bocadinho aqui e outro ali.
Hei-de voltar para ler com mais calma.
Machado
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