pudesse ela arrancar dos próprios olhos
não podia. era tarde. personagem que nunca quis e lhe colaram ao corpo, quase à alma.
normalidade. som. palavra. oco.
nada na sua vida fora ou viria a ser normal. aliás o que é o normal? quem fez a norma? mas existe. vive-se segundo ela.
os outros pelo menos. ela só queria paz e pão para a cria, que mantinha sozinha, com prazer.
amor? sim talvez já o tivesse sentido mas tão longe em que tempo? fora ela?
o pai do filho? não. esse era homem fde tapar o rosto para não ver a vida. não. nunca mais.
agnostopoulos
- para que o quiseste então?
ah, sempre oc críticos sabedores do mundo!
- porque não o sabia tão cobarde e porque ainda não sei fazer um filho a sós.
brusca. sem meio termo. sem rodeios. ela própria com a sua escada dura, por subir.
2 Comentários:
Lindas imagens,brilhante prosa!
Não gosto das palavras normal, norma...Concordo com o Romero: varia com os tempos...
Criar um filho,obra máxima! Afinal não são os afectos o mais importante? Pelo menos para mim...
Bjs
Vida de Papel, não consigo acompanhar a tua rapidez...!!!
OLá Romero! :) besitos hombre.
Girassol, tens razão, ando depressa mas quando tenho tempo para escrver, tenho de aproveitar.
A minha vida anda um rebulio e n sei qd terei de parar.
Bjs.
Enviar um comentário
<< Home