antes de casa uma última paragem.
ilhas de sonho aquelas. gentes escuras de sorriso de marfim.
havia festa. a festa da independência dos ingleses. viu o que gostaria de ver no seu país.
- há-de haver. tem de haver!
praias de limpidez e conchas coloridas. o mar era perigoso na distância. ali quebrava em espuma, numa rendição aos pés de quem o amava.
tinham quase morrido na viagem. experiência a esquecer. fácil aos vinte e poucos anos.
e por fim, pelo menos para Maria, o regresso ao ninho.
ninho?
ela o filho e quem o cuidava enquanto ela trabalhava. uma outra mulher que fora mãe.
e de novo o temor . tinha memórias indeléveis de infãncia.
- não tenho outra saída. há que ganhar o pão de cada dia. por castigo divino, diz a bíblia.
Maria não considerava o trabalho um castigo. não consideraria nem que fosse o próprio deus a proclamá-lo.
- livros sagrados escritos por homens que o não eram. infinitas versões e adaptações. o génesis escrito no fim.
pensar. pensar. cansaço.
era preciso pão. sempre seria.
5 Comentários:
Oi...
tá linda a pic e o blog! jokas
gostei de aqui ter vindo e do que aqui encontrei.
bfds
bjs
Olá!
Cá estou a picar o ponto...não falto!
Bjinho
Gostei do texto, desde o quase morrer, ao precisar do pão , tem uma leveza na escrita, mas a dizer tudo, quer das fotos enquadradas.
:)
oi
A Maria com tantas saudades de ver o filhote e mais uma paragem m....,
mais saudades não?
Mas uma paragem, sempre se vê coisas novas não? por um lado é bom
beijocas
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