o museu do ouro
Museo del oro.- 150 a.C.
dos brincos requintados em filigrana, com minúsculos animais representados, campânulas para pendurar nas árvores (espantar os maus espíritos e ornamentar aldeias) , instrumentos musicais ou até de culinária, às grandes enormes gemas de esmeralda ouro diamante, guardadas essas num cofre de espessura quase incalculável a não ser de muito perto. toda uma história triste, muito triste se lê.
uma civilização desperdiçada pela ganância que, mais uma vez, aproveitou a meia dúzia de importantes e ignorantes cabotinos (ou reis e fidalgos? ou será o mesmo?).
Maria deprimiu-se com o que viu e leu.
lá fora, a miséria que levava um rapazito a pedir-lhe uma batata cozida no restaurante e metê-la na boca, que se agiagantava para a fazer caber, falava do que, de facto, é hoje a civilização.
- ah, mas tantas e luxuosas igrejas a impressionar e apontar deus!
Bogota Cathedral - Christopher Kirk
1 Comentários:
Tantas vezes nos maravilhamos com o que foi construido com o sangue, com a miséria dos outros, com a destruição de outros. A reflexão entretanto descobre-nos os horrores em que a civilização material se ergue!
Beijinhos
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