my prayer
. Geoffroy Demarquet
meu amor dos melros e dos rios
contigo, sei lá eu porquê, ninguém me feria
contigo tinha a segurança da chuva quando cai
e sabe sempre ter colo que a acolha na descida
meu amor que foste e que te foste
e és mais presente que tudo quanto está
preciso-te ainda, ou mais que nunca?
voam corvos em círculos, volteiam
esperam que me distraia que me canse
ou que morra de sede no deserto
estão cada vez mais perto, sinto, oiço
que me querem? diz-me tu da distância.
diz-me tu de onde estás!
meu amor dos melros e dos rios
contigo, sei lá eu porquê, ninguém me feria
contigo tinha a segurança da chuva quando cai
e sabe sempre ter colo que a acolha na descida
meu amor que foste e que te foste
e és mais presente que tudo quanto está
preciso-te ainda, ou mais que nunca?
voam corvos em círculos, volteiam
esperam que me distraia que me canse
ou que morra de sede no deserto
estão cada vez mais perto, sinto, oiço
que me querem? diz-me tu da distância.
diz-me tu de onde estás!
5 Comentários:
A necessidade da protecção. A foto transmite solidão e tristeza.
Os corvos são aves de mau agouro... espero que as notícias que esperas de longe.. te tragam boas novas apesar de tudo!
Bom fim de semana! **
Não se deve procurar respostas entre os mortos, mas entre os vivos. Muito delicado, o poema.
para quem não sabe escrever poesia (e até se esquece da que escreveu...) não está nada mal :) bjs
difícil arrancar essas raízes!
:)
foi ou continua a ser muito forte esse amor.
:)
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