1/27/2006

hoje não saí cedo.


não era teu costume senão para trabalhar.

a tua hora começava ao pôr do sol e entravas noite dentro como em casa de amigos. à noite é que escrevias, lias, conversavas sem noção de tempo.


os teus livros, foram amarelando. mas vê-se ainda bem o que mais leste e releste. abrem naturalmente. como se a tua mão os abrisse para mim.


MB

a arca continua fechada. quero ainda sentir-te mais que ler-te. estás no que tocaste.

na energia de tudo o que existe acreditavas. mais que isso, sentias.

- até as pedras vibram, pega uma, fecha-a na mão, vais sentir, vais sentir.

já tentei. têm pó as pedras que deixaste. deve ser por isso que não sinto.




- a chuva é o melhor. depois secam ao sol da manhã. bastam uma ou duas horas. ficam tão brilhantes como na terra são e sentem-se. cada uma tem um pulsar diferente...

eu acredito em ti. revejo-te parando na porta de uma casa a cair, para colher uma flor. parecia que pedias licença à planta, antes de a separar de um pequeno botão.


marlene neumann



Maria, não entendo, amando e sentindo tudo isto, não eras feliz?

.christoph gamper.

- a felicidade é um pássaro breve que mal se vê, nem se deixa prender.

3 Comentários:

Blogger Lmatta disse...

Será que ha felicidade?????
Só Horas ou minutos
beijocas

janeiro 27, 2006 8:48 da tarde  
Blogger Lmatta disse...

Gostei e das fotos tb
bjcas

janeiro 27, 2006 8:50 da tarde  
Blogger Era uma vez um Girassol disse...

Felicidade, difícil de definir, difícil de achar, mais fácil de perder...
Mas há sempre um tempo para tudo.
Também para ser feliz.
Bjs

janeiro 27, 2006 9:13 da tarde  

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