Maria tinha memórias genéticas
Eric Boutilier-Brown
aí recebia a energia das ondas e a paz de que necessitava, para alinhar as ideias que iam ganhando corpo, desde que voltara da viagem.
água. da água nasceu a vida, como não procurá-la?
pouca gente passava nessa época. parecia um deseerto. fazia-a sentir bem a solidão. dos poucos passantes notou um, por mero acaso de erguer o olhar.
Paul Osmond
estranha expressão. é seguramente mais jovem do que a barba branca deixa aparentar. tem olhos de vento. faz-me, sem qualquer razão, pensar no velho e o mar.
passeava. direito, alto, quase inglês.
tal um aristocrata que veio ver a plebe.
riu sozinha e esqueceu. não tinha ido para ver. fora para respirar. recomeçaria o trabalho dois dias depois. era o descanso a que o teatro de qualidade dava direito, ao tempo.
ainda há uma viagem por fazer. a essa não me posso esquivar.
doem-me na carne os olhos do meu filho. tão tristes! tão tristes...
3 Comentários:
O sonho continua a comandar a vida...
Beijos
Claro, Lumife. Isso é que importa.
:)
Bjs
A vida é assim não é?
quanto queremos não podemos m.... .
Beijocas
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