nas veredas, os melros.
nos caminhos já corridos só as aves
vêm tocar-me de leve a boca sequiosa de ti
como as treinaste? como lhes passaste
esse toque de pele e esse odor que é teu?
aonde as vejo paro, confundo-me
com a terra ou o ar que me cerca
para que me vejam e recordem
não vá uma enganar-se e percorrer
outro corpo carente do passado
que não tenha o teu nome escrito nele.
5 Comentários:
Não sei o que te diga!
Um passado que abrange um mundo mas de que vem uma Saudade que faz relembrá-lo e querê-lo Presente! :) **
A saudade é uma lâmina que mata lentamente mas é tão nossa, tão portuguesa.
Já tinha saudades de ler a tua forma de escrita solta, sentida e forte.
Estou de volta amiga, não quis conspurcar o natal nem ser deselegante para com os outros levando o portátil atrás de mim.
Beijo sentido de respeito e saudade.
Querida M
lindíssimo...
Um ano de 2006 cheio do que mais desejas...
Um beijo
Daniel
Bonito.
:)
bjks
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