numa folha de agenda arrancada
deram o meu vestido da felicidade.
- porquê? a quem?
- a quem precisa mais dele do que tu.
ninguém podia precisar mais do vestido, do sonho, do pôr de sol amarelo do que eu. se odiar é isto, hoje aprendi o ódio.
ela sabia o que eu gostava dele e nem me perguntou. escolheu logo aquele, a amarelo rodado, que dançava ainda, dentro da minha alma, por uma vez, feliz.
9 Comentários:
Estranha agenda a tua! E o vestido? Crês que a felicidade se pode mesmo vestir-se?
Beijos, lembrar-me-ei de ti
André, terás de perguntar a quem escreveu. Eu limito-me a passar para um Pc páginas quase perdidasesoltasque encontrei.Não acredito em nada ou quase, já.
:)
Perdidas e soltas - correcção.
Besitos, romero.
Te adoro chico.
Querida Vida de papel
tanta desilusão nesse vestido perdido...
Um beijo
Daniel
Fazes mal em não acreditares em recordações.
Até eu me aventurei a colocar passos de recordações que bem vivas estão. E estarão.
Passa por cá e tenta compreender.
Beijos.
darem logo aquele vestido amarelo
sem perguntarem!
devia ser especial!
:|
bjks
Tenta imaginar que foi fazer alguém tão feliz quanto o tu foste com ele.
So os gestos contam, os objectos são meros decors de cena.
Beijo
Faço minhas as palavras do Manel... já que, ao término da leitura, foi o que me veio à mente.
"...dançava ainda, dentro da minha alma, por uma vez, feliz."
E, já pensaste que o vestido amarelo pode ser tão mágico, que leve a felicidade a quem ainda mais precise dela?
Pensa que existe sempre, quem esteja sempre pior que nós.
Grata pelas partilha das tuas palavras. Gostei muito de ler-te.
Um abraço carinhoso e bom domingo ;)
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