volta à escrita manual
at b blackant
passa quase sem ver por toda a gente. despercebida só mesmo por ela. o pouco sucesso conseguido, atrai agora os olhos dos alheios à sua realidade.
Maria não quereria que assim fosse. veste de negro não porque acredite que isso exprima mais dor. só porque para ela a vida é agora a preto e branco, quase sempre. até o pôr de sol perdeu a cor.
Mattana
- deram-me rosas vermelhas no meu aniversário como fazias tu. eram rosas. mas aonde o perfume e o encarnado que me despertava mais para a paixão?
tão sôfrego na hora de partir! levaste tudo excepto a minha memória e... a mim.
fomos amigos amantes mas antes disso, gémeos na vontade do cosmos que, um demónio qualquer contrariou, alterando a nossa hora e ventre, para nascer.
- chegaste-me tão tarde!
sim, eu sei. mas cheguei. conheci-te e a minha alma não perdoa o roubo de levarem a tua em separado. mas os astros cintilam indiferentes à minha dura ausência de perdão.
2 Comentários:
Que lindo, escreves tão bem! É sempre um prazer passar aqui, ler o teu sentir casando tão bem com as imagens...
Obrigada pela ajuda no meu blog. Tem-me espantado a generosidade dos jovens por estes caminhos novos que tenho percorrido...A generosidade é uma qualidade superior!
Bjs
P.S. Podes tratar-me por tu...Aqui não temos idade...
nova paragem neste post . :)
:)
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