2/25/2006

chego do lado do vento.

sebastião salgado


venho com os olhos cansados de tanto pó, tanta cor e tanta, mas tanta fome.

Andy Merz

eu sei, ninguém me chamou. mas tomei eu por destino não ter terra, ter o mundo. não ter onde regressar. vou e paro aonde posso, apenas para descansar.

sou nómada, nasci assim e sem sequer poder dizer a que tribo pertenci , num tal remoto passado.

by Pat Bell

desta vez foi o meu gato que se eriçou de alegria ao passar nessa cidade onde o rio é mais azul.

faço-lhe sempre a vontade. como não seria assim se somos dois vagabundos matando a sede com mundos?

Cepolina

vou parar, beber um chá. a seguir dormir, numa cama que iremos escolher macia.

depois? depois se verá. - amanhã é outro dia.


(continua)

9 Comentários:

Blogger Manel do Montado disse...

Olá minha cara amiga,
Voltei depois de uma ausência em trabalho...que saudades de te ler, e o exercício que é tentar adivinhar-te a alma no teu escrever magoado, revoltado, mas essencialmente belo…humano.
Vou alentejanar-me que aqui pela capital está tudo visto.
Beijos

fevereiro 25, 2006 7:21 da tarde  
Blogger paper life disse...

Beios Manel. Cuidado com a estrada.

:)

fevereiro 25, 2006 7:38 da tarde  
Blogger paper life disse...

Beijos
eu e as gralhas!

fevereiro 25, 2006 7:39 da tarde  
Blogger LUIS MILHANO (Lumife) disse...

Um bom fim de semana. Desculpa ser assim mas acho que bloqueei...

Beijos

fevereiro 25, 2006 8:59 da tarde  
Blogger Teresa David disse...

Achei fantástico este blog. Parabéns. Tanto as palavras como a imagem e o som me agradaram.
Beijinhos
Teresa David

fevereiro 25, 2006 9:37 da tarde  
Blogger wind disse...

Começo espectacular!

fevereiro 25, 2006 11:21 da tarde  
Blogger K'os disse...

Pos este ínicio promete

Gostei muito

:)

fevereiro 26, 2006 12:40 da manhã  
Blogger Andre_Ferreira disse...

Há uma lenda que diz haver pessoas a quem o deserto deixa enamoradas e que mais tarde ou mais cedo serão chamadas a vaguear no seu espaço, nos seus areais. Com espelhos partidos farão desenhos no chão: rios, jardins, hortas, arvoredos, que reflectem o sol e provocam o deslumbramento.
Um dia dos espelhos correrá água, em volta da água crescerão jardins, laranjais, tamareiras, haverá sustento e sombra. Porque comer areia é sobretudo fome. As aves poisarão naquelas árvores. O gato pode beber água do rio.
As crianças com raminhos desenham simbolos no chão onde um mundo futuro nascerá.

Aqui está a minha reacção ao teu post!
Beijinhos

fevereiro 26, 2006 6:02 da tarde  
Blogger paper life disse...

Meto.-me cpom Poetas recebo... Poesia.
Obrigada André! Bjs. :)

Obrigada a todos. :)

fevereiro 26, 2006 7:47 da tarde  

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