- em Varsóvia explico-lhe tudo.
a guia não nos deixava a sós um segundo que fosse. nem passeio de liceu teria maior guarda. soube depois que também o casamento dela dependia do sucesso daquela missão.
todos queriam casar, excepto eu. até o grupo me queria ver casada e arranjava potenciais maridos, cada um pior que outro, verdade se diga. depois vinha o desapontameto, a quase raiva.
vi em Varsóvia a história do crime sobre judeus e os polacos. mais até do que queria. também vi parques com concertos ao ar livre e muita frequência. teria lá ficado se pudesse.
McCormack
pedias-me na noite a caminho do hotel:
- vai, eu trato de tudo cá e depois voltas. trazes o teu menino. ganho uma mulher única e um filho e fazemos teatro os dois. no mesmo grupo. o que há de melhor?
querido Igor! como era belo e são e inocente! não podia Igor. não foi por mal, não foi. não voltei senão pela família. nada mais me prendia nesta terra. eu nasci nómada. teria ido sim.
não me esqueço de ti. escreveste ainda durante um ano inteiro, antes de desistir.
terei eu feito bem? que importa agora?
hei-de lembra-te sempre. tu sabias dar flores.
mas éramos árvores quase paralelas.
1 Comentários:
Maria
Pensas-te não em ti mas no teu filho.
beijicas Gordas
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