2/06/2006

- em Varsóvia explico-lhe tudo.

brincadeira que durou cerca de vinte dias. que podia ter a explicar-me o escritor? mas era assim a nossa relação. fazíamos "cadáveres esquisitos" enquanto os outros fingiam entender. tornou-se divertido.

a guia não nos deixava a sós um segundo que fosse. nem passeio de liceu teria maior guarda. soube depois que também o casamento dela dependia do sucesso daquela missão.

todos queriam casar, excepto eu. até o grupo me queria ver casada e arranjava potenciais maridos, cada um pior que outro, verdade se diga. depois vinha o desapontameto, a quase raiva.

Niederhauser


vi em Varsóvia a história do crime sobre judeus e os polacos. mais até do que queria. também vi parques com concertos ao ar livre e muita frequência. teria lá ficado se pudesse.


McCormack

pedias-me na noite a caminho do hotel:

- vai, eu trato de tudo cá e depois voltas. trazes o teu menino. ganho uma mulher única e um filho e fazemos teatro os dois. no mesmo grupo. o que há de melhor?

querido Igor! como era belo e são e inocente! não podia Igor. não foi por mal, não foi. não voltei senão pela família. nada mais me prendia nesta terra. eu nasci nómada. teria ido sim.

não me esqueço de ti. escreveste ainda durante um ano inteiro, antes de desistir.

terei eu feito bem? que importa agora?

hei-de lembra-te sempre. tu sabias dar flores.



ciprian cojoc


mas éramos árvores quase paralelas.

1 Comentários:

Blogger Lmatta disse...

Maria
Pensas-te não em ti mas no teu filho.
beijicas Gordas

fevereiro 06, 2006 9:00 da tarde  

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