tão límpida a praia varrida a marés.
faz-me bem estar só. sempre me fez bem. detesto o ruído. amo o som das ondas. um livro, a toalha e o tempo a passar.
devem ter já regressado os outros, mas nem telefonei. uma pausa deles também me alivia. vivemos tempo demais juntos. parecemos casados. o horror que eu tenho a isso de casar de onde me virá?
que pergunta parva! então eu não sei? do ciúme, dos gritos violentos desde a infância, ouvidos a todas as horas.
case quem quiser!
- você por aqui?
- não, a minha avó.
- a pergunta parva... foi boa a resposta. de faca na liga.
- eu não o imaginava já em portugal. pensei que fosse outro palerma qualquer.
- de mal a pior...
raio de gargalhada, nunca lhe resisto!
- desculpe, saiu-me a resposta errada.
- será?
e seria?
Andriete-Paris Marques
tem um corpo bom. o melhor que faço é olhar o mar.
2 Comentários:
E eu, filho de pais separados desde os oito anos de idade, sou defensor do casamento.
Tanto, que já casei duas vezes.
PiresF, a história de Maria ainda não acabou.
Olá, boa noite! :)
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