as mãos não se soltaram tão depressa como deveriam
tocavam-se pelos dedos, já distantes.
- adeus. não esqueça o prometido.
- não. eu prometi-te a ti. adeus.
no caminho assaltada por uma estranha angústia perguntava, a quem?
- porque lhe disse adeus? nunca dissemos. era sempre até logo, a despedida.
- disseste porque sim. que parvoíce.
não discutiu. com ela não valeria a pena. nunca valeu a pena, nada.
christoph gamper - adeus. não esqueça o prometido.
- não. eu prometi-te a ti. adeus.
no caminho assaltada por uma estranha angústia perguntava, a quem?
- porque lhe disse adeus? nunca dissemos. era sempre até logo, a despedida.
- disseste porque sim. que parvoíce.
não discutiu. com ela não valeria a pena. nunca valeu a pena, nada.
Katrin Adam
o actor que se erguia do leito para o palco. palmas, muitas palmas. sobe e desce de pano de teatro. o público de pé. último acto.
CHRISIKAKIS
manhã cedo, o melro não cantou na árvore em frente à janela do quarto, olhou apenas.
ela não o saudou. devia ter cantado. ou era inverno?
em que tempo, em que era, despertara?
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