o tabu.
vejo-a ou sinto-a cerca do baú. está sempre perto. a expressão indizível. o corpo quase casto. a nudez que só a ele ofereceu por anos ainda longos, foi nudez de alma. a outra era tabu.
não o entendo a ele, ela nem o acusa de abandono ou egoísmo. nunca acusa. ama só.
Paul Bolk
os nossos espaços eram qualquer espaço. ainda está a erva remexida onde nos sentávamos nos momentos roubados ao tempo já tão pouco.
tenho o corpo desperto. nem vejo que as nuvens se carregam no horizonte da nossa vida de amantes, dos que amam. distrai-me às vezes o corpo jovem da essência da nossa relação. perdoa meu amor, eu descobri contigo o cio e a frustração.
mas tu vias o céu a manchar-nos o sol. tu vias sempre um pouco mais além. às vezes não dizias. salvavas a minha alegria, silenciando.
4 Comentários:
Olá Afilhada Linda!
Tive uma réstea de net normal e vim cá desejar-te um bom começo de semana e saciar a minha sede das tuas palavras.
Beijoka da Lina/Mar Revolto
Querida VdP
mmmmm, que madrinha! :)
As tuas palavras ainda são uma promessa de vida que iremos percebendo...
Um beijo
Daniel
Olá
Estou gostando
Beijinhos
(...) perdoa meu amor, eu descobri contigo o cio e a frustração.
mas tu vias o céu a manchar-nos o sol. tu vias sempre um pouco mais além. às vezes não dizias. salvavas a minha alegria, silenciando.(...)
Que era uma delícia ler-te já o havia descoberto. Que o jogo que fazes com as palavras é sublime, não é novo nem forçado, é-te inato. Agora essa capacidade de deslumbrar com uma história roçando a realidade ou sendo-a ela mesma, é absolutamente fantástica a arte de o fazer.
Um beijo de gratidão pela excelência da partilha.
Do Maneli, sempre
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