toda a nudez será proibida.
deixaste os passos marcados para sempre no frio da minha vida.
from spirit-alembic. sabes, aqui neste país onde se sussurrava e era pecado ou crime, a nudez é um pouco mais possível.
corri às nossas praias. ensinei-a às crianças. depois entristeci no vazio de ti. aonde estás? responde!
escuto a areia. nem eco dos teus passos. enrosco-me ao sol como em ventre de mãe. nem a terra me quer e dela vim.
porque não escutei eu a cigana que na praia dos nossos tempos bons, nos abordou?
tudo o que me disse estava certo e eu não quis ouvir mais, descrente dela.
não insistiu sequer, olhou-me conformada. não lhe esqueço o olhar.
mas teria eu querido sofrer mais, por antecipação?
era a hora de saber, mas não por ela.
3 Comentários:
Bom! Do teu blog não se pode estar afastado um dia porque todos os dias tens novas fotografias e textos! Agradam-me essas tuas colagens entre texto e imagem, o modo como se complementam, como dão sentido a ambos. Espero conseguir organizar o tempo de modo a poder acompanhar as tuas estórias.
Beijos e boa semana
É, por vezes não damos ouvidos às coisas que desconhecemos fora do rigor científico e depois advém a solidão e o desgosto.
É a história da vida, dos amores e desamores, somos isso mesmo: inconstância, desilusão, paixão e encantamento de novo.
A felicidade para mim é uma manta de retalhos, é feita de pequenos momentos de felicidade, normalidade e tristeza, a sabedoria da vida está em conjugar tudo isso e saber superar.
Beijo
Este capítulo... tá demais!
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