3/19/2006

pai!

Bryan Miller

o meu pai era uma estrada recta
árvore erguida, trigo que dá pão
era o poeta que conhece a vida
homem amigo que me dava a mão

o meu pai era árvore que estendia
os braços, como abrigo, a quem viesse
era a esperança onde ela não havia
era carinho aonde o não houvesse.

o meu pai foi nuvem que subiu
foi água que regou e fez crescer
foi um cristão sem fé (se já se viu?)
o meu pai não morreu, cansou, partiu.



1 Comentários:

Blogger paper life disse...

Eu sei, isto não passam de versinhos, mas o meu pai nunca se importaria e havia de gostar.

Por isso não os apaguei com o Chimaera.

:)

março 25, 2006 1:07 da tarde  

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