pai!
Bryan Miller
o meu pai era uma estrada recta
árvore erguida, trigo que dá pão
era o poeta que conhece a vida
homem amigo que me dava a mão
o meu pai era árvore que estendia
os braços, como abrigo, a quem viesse
era a esperança onde ela não havia
era carinho aonde o não houvesse.
o meu pai foi nuvem que subiu
foi água que regou e fez crescer
foi um cristão sem fé (se já se viu?)
o meu pai não morreu, cansou, partiu.

1 Comentários:
Eu sei, isto não passam de versinhos, mas o meu pai nunca se importaria e havia de gostar.
Por isso não os apaguei com o Chimaera.
:)
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