diz, senhor do pecado
que fazer se me estendem a mão
quando intenso e urgente o desejo
me escorre pelo corpo como uma capa só?
que fazer áquele ansiado e ansioso beijo
que a não ser dado saberá a pó?
o meu corpo é jovem e ferve de ternura
de cios antigos, urgências animais
se me querias casta fizesses-me mais pura
que no corpo não somos racionais.
diz, senhor do pecado, porque renunciar
ao amor gratuíto que me espera?
pecado? pecado é não amar
fechar em eterno inverno, a primavera.
Maria
2 Comentários:
Sim, por quê?
Gostei do poema ,mas gostei mais ...
não digo tu sabes!
beijocas
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