2/09/2006

é falta de gente ou falta de sexo.

é, só pode ser.
arranjado o emprego, coisa de passagem e ainda antes de o iniciar, busquei um amigo de muitas recusas. disse-lhe sem pejo:

- hoje sim, eu quero.

usei-o. acho eu. mas se queria tanto, que tinha a perder? depois se veria.


Maurice Salmon

antes do escritor tinha de ser eu a saber primeiro o que nele via, o que é que buscava que ainda não tivesse. da fama não era, posto que da minha nem gostara eu. dinheiro? também diziam que tinha... daí o trabalho para me garantir. sempre me bastara. não sou nada dada a ascenções e quedas.

fico no meu canto - é assim que sou.

- o amigo não foi e o resto sei eu por demais, não ser. arrisco.

telefonei. a moto chegou minutos depois.

- tinha de ser hoje?

- pois se estava à espera, para quê adiar?


Jean-Bernard Augier


corrente antiga, coisa de mar e de vento, a que nos ligou.

- pode-se beber?

- só brandy...

- serve.


Michael Pemberton


- terá de servir.

riu. sentou-se no chão de pernas cruzadas e eu falei falei, enquanto ele esgotava a garrafa que o pai lá deixara.


- já é tarde, vou.

- fale-me de si!

1 Comentários:

Blogger Lmatta disse...

oi
Falta de ambas não?
beijocas

fevereiro 09, 2006 4:36 da tarde  

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