3/05/2006

nunca mais dormi bem desde que ele cá está

tomara que melhore rápido e siga a sua vida. vinha tão preparada para a minha solidão , para corar ao sol correr para o mar, correr no mar, nua como uma eva qualquer. feliz e livre.

Libor Pacek

e logo o afogado tinha de ser um padre...

hoje estou determinada. a casa é minha e as regras também. ele que se habitue. era o que me faltava, fingir o que não sou.

- bom dia p.p. bem descansado?

- sim, obrigado. dormi muito melhor.

- ainda bem, que hoje temos novidades. primeira, és da minha idade ou ainda mais novo, vais tratar-me por tu como eu a ti. nem sou ovelha tua... não terás problemas.

a rir? tu? milagre!

- é que a mim isso alivia um pouco confesso, alterei a verdade, ainda não sou padre. vim exactamente para retiro antes dos últimos votos. disse-o um pouco por seres uma mulher sozinha...

- tudo bem, estás perdoado. agora toma uma toalha e toma um banho quente. é fundamental para a saúde.

Orazio Centaro

- bem me apetecia mas a febre era tanta...

- era, dizes bem. agora vai.

- diz-me só uma coisa antes que vá, quem é a senhora com o menino, naquela moldura?


Melmed Gail Nogle



- era a minha mãe e o meu irmão...

- tens um irmão?

- não sei.

1 Comentários:

Blogger lique disse...

Olha que esse padre! :) Pronto, pronto, vamos lá falar a sério.
Os teus contos que aparecem assim em pequenos "episódios" por vezes descontinuados, fazem num post as perguntas que, por vezes, já foram respondidas ou vice-versa. :)
Uma linguagem um tanto cinematográfica, na forma como nos deixa entrever pistas para uma visão global.
Beijinhos

março 06, 2006 3:24 da tarde  

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