leio, desta vez como se ouvisse um grito:
two forms Ruth Bernhardera mentira! dos dois que fomos, um de nós era actor
deitaste rápido a máscara ao rio e decoraste já novo papel.
e eu, feita mulher, acreditei que escrevias, que vinhas.
morro de vergonha e de sonho perdido.
viver é mais difícil que morrer, eu sei.
raiva não tenho, desesperança só e desencanto
tu eras o Amor e o Amigo, eras o tronco a rama
e a raiz da árvore onde apoiava o meu parco viver.
eras. palavra certa neste meu perder.
sou casca vazia e sol de girassol exposto e morto na praia
como a minha primeira e única, indizível paixão.
não, de ti minha visão do Amor, mentira não!
escrito por paper life at 11:33 da tarde
4 Comentários:
Querida VdP
Não és casca nem é parco o teu viver. Isso são apoucamentos de ti, que julgas precisar muito de alguém para ser alguém... perdoa contestar-te, mas julgo que nunca reparaste no valor que tens.
Um beijo
Daniel
Obrigada Daniel. Mas A Maria, não sendo uma invenção, é uma adolescente precoce, não eu hoje.
Não te inquietes por mim.
:) Bj.
Não te martirizes por uma amor que não foi igual ao teu porque essa não é a verdade. A verdade é que o teu amor é que o foi, por isso te entregaste. Quem não te aceitou como eras é que não esteve á tua altura, esteve abaixo da tua entrega e isso engrandece-te, diminuindo quem não te soube ter na mesma intensidade com que te entregaste.
Bjokas.
Manuel, se alguémfoi mártir neste amor, não fui só eu. :)
Obrigada pela paciência e as palavras.
Bjs a todos
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