2/27/2006

nem olhes para mim, zack.

devo vir com cara de quem viu fantasma e será que não vi?

a trovoada surgiu de repente, são normais em março, mas tão súbita esta que até a mim espantou. e acredita, estou habituada a vê-las, até gosto. gosto de tudo o que é intenso, como de ti.


Mary Lang


o escuro reflexo no mar é que a anunciou. nada mais. nem vento nem trovão, escuro só. quando ergui os olhos vi o céu e apressei-me a sair da água.

já devias ter aprendido a ir buscar-me a toalha, zack, estou encharcada. só esse teu ar indiferente para me fazer rir agora...

mas quem era aquele louco ou louca que ficou na água? por aqui não vive ninguém. mas efeito luminoso de um raio, não foi.


McDonald

sabes que já atravessámos meio mundo sózinhos, sem medos patetas, no entanto quando a chuva parou, eu comecei a sentir o mundo ao contrário.


Mary Lang


estranha e única sensação. cobarde, nem olhei para trás e subi a duna a correr.

mas a tempestade não passou. olha como as gaivotas se agitam no ar.


Alex. H. Hamilton

vou acender a lareira. estou gelada.

mas quem ficou na praia com um tempo assim?

1 Comentários:

Blogger K'os disse...

talvez o silêncio e tudo auilo que só pudemos trazer na lembrança.

Lindas fotos

:)

fevereiro 27, 2006 10:05 da tarde  

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