será que o estereo ainda funciona?
óptimo! este meu velho amigo ainda não falhou. que é que vou ouvir para afastar as ideias da visão na praia? deixa-me ver... Brahams, é isso. e agora vou para perto da fogueira com o meu gato.
zack, malandreco já me roubaste o lugar preferido. tem um lado bom, deixas-me o colo livre para me sentar descansada a ler um livro novo. estamos em férias, zack! esperemos que por pouco tempo mas, em férias.
que é isto? bateram à porta ou foi a ventania que se levantou e está mais forte. não gosto quando o vento sobe de intensidade.
espera... é mesmo a porta. quem poderá ser neste ermo? lá terei eu de me vestir... droga!
- já vou! só um momento.
paulo cesar
- sim?
- deixe-me entrar, por favor! quase me afoguei e estou gelado...não há outra casa perto.
- e a sua?
- é junto à cidade mas o carro não pegava de manhã, vim a pé, hábitos de meio ermita, fui apanhado por esta tempestade inesperada.
(eu vou arrepender-me disto, mas o zack sabe atirar-se-lhe à cara se ele se atrever, ou eu espero que sim.)
- entre. tenho a lareira acesa. num intante está seco.
- obrigado.
(como ele é atraente! ou serei eu que ando há tempo demais longe do ocidente? que ele não me veja olhá-lo assim.)
-zack, temos visitas. um homem que veio trazido pelo vento.
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