- virgindade? ou entulho que sobrou de uma obra
- mas de que é que tu falas?
- de poesia não é, para variar. falo de mim, de um corpo cansado de esperar.
ainda concedeu:
- você tinha razão, para nós não há futuro não há estrada em comum, é irreal e coisa de criança insistir nisso.
entrei para um grupo de teatro, estudo, o tempo é muito escasso. continuo muito amiga mas, vamos terminar os encontros escondidos.
aliás eu tenho outros amigos que não escondo de ninguèm, porquê escondê-lo a si?
Gianni Berengo Gardin
- e são bons os amigos?
- experimente e passe por cá a conhecê-los. nada há como ver. eles vão adorá-lo, estou certa.
- então não te envergonhas de mim?
- endoideceu?
- é normal. pelo contrário eu espero um dia ver-te, já célebre, passar na rua e eu de uma janela, velho , dizer a quem estiver, aquela senhora era minha amiga.
- que melodrama! eu célebre? não nasci para fazer carreira até sou má em carreirinhas na praia. e quanto ao verbo ser, conjugue-o bem.
sorriu e disse apenas:
- vamos?
- se alguma vez precisares de mim, basta chamar, tu sabes.
- sei.
- haverá sempre bilhetes guardados para ti nos meus espectáculos, irás?
- claro que sim!
2 Comentários:
(...)aquela senhora era minha amiga.(...)
(...) conjugue-o bem.(...)
Qualqure pessoa menoos atenta entenderia que ele nunca quis comprometimento.
Qual é o leão, por mais velho que seja, que deita fora ma gazelita que lhe põem na fente?
Contas uma história que é a de muitas, para quê o arrependimeto?
:)
Há histórias originais, Msnuel?
E quem diz que els não entendeu? ou que a história já acabou?
Beijo.
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